Por: Joceane Gomes
Você sabe que o Diabetes Mellitus (DM) ou, simplesmente Diabetes, pode aparecer na infância? Isso mesmo, essa doença considerada por muitos pelo excesso pode acometer crianças e adolescentes. Pensando nisso, o Site Oh, Que Saúde! foi conferir como isso é possível, e o que fazer para descobrir o diagnóstico de forma precoce.
A Sociedade Brasileira de Diabetes – SBD esclarece em seu site https://www.diabetes.org.
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
O endocrinologista pediátrico Júlio Cavalcante explicou que existem alguns sintomas peculiares da diabetes e que os pais podem observar facilmente: vontade de urinar diversas vezes ao dia, fome frequente, sede constante, perda de peso (em alguns casos ela ocorre mesmo com a fome excessiva), fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náusea e vômito.
A pedagoga Mona Lisa Tavares é mãe do pequeno Bernardo de seis anos, ele foi diagnostico com Diabetes tipo 1 aos dois anos de idade.
“Foi um momento muito difícil em nossas vidas, pois, no primeiro momento, o medo se faz morada em nossos corações. Hoje, ele toma insulina antes de todas as refeições e procuramos sempre mantes hábitos saudáveis, tendo em vista que, para se ter um controle da doença, precisamos seguir três passos: medicação (no caso dele, insulina), alimentação e exercício físico”, ressalta.
Mona Lisa esclarece que o seu pequeno tem uma vida normal, mas, para que isso ocorra, é necessário verificar a glicose constantemente, uma média de sete a dez vezes ao dia e a utilizar dois tipos de insulina, uma de efeito rápido, ministrada antes das refeições, e outra de efeito prolongado.
“Todos os portadores de diabetes Tipo 1 precisam tomar insulina diariamente. No entanto, é importante fazer o autoexame para verificar sua glicose em casa. Normalmente, a pessoa fura o dedo com uma agulha chamada lanceta. Uma pequena gota de sangue aparece na ponta do dedo. Coloca-se o sangue em uma tira reagente que é inserida no aparelho. Os resultados aparecem em cerca de 30 a 45 segundos. Além disso, já existe um sensor que pode ser colocado na pele do diabético para verificar em tempo real a glicemia”, esclarece.
O endocrinologista ressaltou que não é possível prevenir o diabetes Tipo 1. Além disso, não existe qualquer exame que determine se uma pessoa terá diabetes ou não antes do aparecimento dos sintomas, tendo em vista que a doença é causada por fatores genéticos, cujos gatilhos ainda não são totalmente conhecidos pela ciência.
14 de novembro: Dia Mundial do Diabetes
A Federação Internacional de Diabetes (IDF: International Diabetes Federation) e a Organização Mundial de Saúde passaram a celebrar a data a em referência ao aniversário de Frederick Grant Banting, médico canadense, um dos responsáveis pelas experiências que culminaram com a descoberta da insulina. Ele contou com a ajuda de seu assistente, também canadense, médico Charles Herbert Best. A doença, que não para de crescer, já atinge cerca de 415 milhões de pessoas no mundo. Estima-se que, até 2040, o número chegue a 642 milhões.
Curiosidade:
De acordo com o Observatório Nacional da Diabetes (OND) da Sociedade Portuguesa de Diabetologia (SPD), Portugal destaca-se entre os países europeus com registros que apontam para as mais elevadas taxas da doença no continente, na faixa etária de 20 a 79 anos.
Deseja obter mais informações sobre o assunto? Você pode acessar os sites que selecionamos para você.
http://www.saude.gov.br/saude-
https://www.mydiabetes.pt/
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