Por: Célia Rangel
“As visitas periódicas ao reumatologista e o exame anual de densitometria, por ele solicitado, diagnosticou osteopenia, estágio anterior à osteoporose. Isso aconteceu quando eu estava com 50 anos, hoje tenho 55. Desde então, tomo reforço de vitamina D, mudei alguns hábitos alimentares e passei a praticar atividade física com acompanhamento profissional. Está tudo sob controle. Não descuido da saúde dos meus ossos”, ressalta a professora Marta Lima.
A conscientização da professora no que diz respeito aos cuidados preventivos a exclui da situação preocupante rastreada no mundo. A osteoporose atinge 13% a 18% das mulheres e 3% a 6% dos homens acima de 50 anos, conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), e é considerada um problema de saúde pública. E, de acordo com números divulgados pela Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), 10 milhões de pessoas (homens e mulheres) foram diagnosticadas com osteoporose.
Ainda com relação à população brasileira, o documento Consenso: prevenção e tratamento da osteoporose na América Latina – estrutura atual e direções futuras, divulgado pela Americas Health Foundation (AHF), no final de 2019, revela que 33% das mulheres brasileiras com mais de 50 anos têm a doença.
Os dados chamam a atenção por causa da tendência de crescimento da patologia. Por isso, foi criado o Dia Mundial e Nacional de Combate à Osteoporose, comemorado em 20 de outubro. E, todos os anos, as atenções de médicos das especialidades de Ortopedia, Reumatologia, Endocrinologia, Ginecologia e Gerontologia, no mundo e no Brasil, voltam-se para a intensificação de ações de conscientização sobre a importância do diagnóstico e tratamento.
Osso poroso: assim é definida a osteoporose porque leva à porosidade dos ossos, deixando-os fracos. A incidência é maior nas mulheres pós-menopausa causada pela diminuição do hormônio estrógeno, responsável pelo equilíbrio da saúde dos ossos. Pode ou não ser sintomática. Infelizmente, o diagnóstico geralmente ocorre depois de uma fratura osteoporótica.
Fatores de risco: os especialistas assinalam histórico familiar de fraturas, sexo feminino, menopausa, idade avançada, ancestrais europeus ou asiáticos e demência. E ainda alimentação pobre no que diz respeito à baixa ingestão de cálcio e vitamina D ou maus hábitos, como uso abusivo de café, álcool, tabaco, sedentarismo, entre outros.
Exames preventivos, qual o mais recomendado? É a densitometria óssea, capaz de medir a quantidade da perda de massa óssea. As áreas mais avaliadas são as da coluna lombar e fêmur. O exame é bem tranquilo, não é invasivo e não provoca dor. Também pode ser indicado raios X de baixa energia para medir a densidade óssea no quadril e na coluna vertebral.
A partir de que idade? Antes dos 40 anos, recomendam os especialistas. Porém, indicam também que os cuidados podem ser observados já na adolescência.
O Oh, que saúde! espera ter contribuído com informações sobre o assunto e estimulado você a procurar um médico para avaliação e encaminhamento para fazer a densitometria óssea. Cuide-se!
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Fontes:
Organização Mundial de Saúde
https://www.uol.com.br/vivabem/conteudo-de-marca/2019/05/02/amgen-osteoporose-nao-espere-cair-para-descobrir.htm
https://www.uol.com.br/vivabem/conteudo-de-marca/2019/05/02/amgen-osteoporose-nao-espere-cair-para-descobrir.htm
https://www.isaude.com.br/noticias/detalhe/noticia/fatores-de-risco-para-a-osteoporose/
BBC NEWS
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