Por: Meyri Gomes
Rico em glóbulos brancos e anticorpos, além de proteínas, carboidratos, enzimas, vitaminas e minerais, o leite materno é o alimento mais nutritivo e completo da dieta humana.
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), deve-se oferecer o alimento nos primeiros 60 minutos de vida do recém- nascido, como também deixá-lo na dieta de, forma exclusiva, até os seis meses de idade e, de maneira completar, até os dois anos.
Curiosidade:
Uma das curiosidades na composição do leite materno relaciona-se à produção, o alimento adapta-se às necessidades do bebê, apresentando concentrações diferentes em seus constituintes, de acordo com a fase de desenvolvimento da criança.
Além dessas
modificações na composição, o leite materno sofre alterações ao longo da
mamada, sendo primeiro liberado um componente mais fluido para a hidratação e,
no final, mais espesso para alimentação.
Tipos de leite:
- Colostro - Líquido mais espesso e amarelado que surge antes do parto e continua sendo produzido até por volta de sete dias após o nascimento do lactente. Contém anticorpos.
- Leite materno anterior - É fluido, já que contém altos níveis de água. Também é rico em lactose.
- Leite materno intermediário – presente na fase de transição entre o leite anterior e o posterior. Contém muita proteína.
- Leite materno posterior- Surge apenas ao final de cada mamada. É rico em gordura e em proteína. Sem ele, o bebê não fica saciado e nem ganha peso.
Mitos sobre a
amamentação:
Há no imaginário popular, muitas
fórmulas milagrosas e, até mesmo, contraditórias sobre o aleitamento materno.
São mitos e verdades e, para fazer a separação entre eles, a enfermeira Aline Inácio, que atualmente atua em uma Unidade Estratégica da Saúde da
Família, em Sombrio-SC esclarece.
“Há muitos mitos sobre a amamentação, um dos mais comuns é a afirmação de que há lactantes que produzem leite fraco. O leite materno é o alimento suficiente para a nutrição do bebê. Outro mito, é dizer que mulheres que fizeram redução mamaria, de peitos pequenos, ou mesmo as que aplicaram silicones não podem amamentar, isso é mito! Elas podem sim produzir leite e amamentar seus filhos tranquilamente. Há várias outras inverdades, porém, essas são as mais comuns”, explica a enfermeira.
Aline aproveita e orienta como as mães
podem aumentar a produção de leite.
“Esse resultado está ligado à maior e menor frequência da sucção do bebê, pois, esse ato estimula a fabricação do hormônio prolactina”, destaca.
A enfermeira aproveita para ressaltar a importância da doação de leite.
“Há muitas crianças, principalmente as internas, que necessitam do leite materno, no entanto, suas mães não conseguem ou estão tendo dificuldades para produzi-lo, por isso, peço para quem puder fazer a doação, que faça. Procure um banco de leite mais próximo e peça orientação sobre os procedimentos”, conclui.
Agosto Dourado:
De acordo com o Calendário da Saúde, o
mês de agosto contempla ações de sensibilização acerca da importância da
amamentação. A cor dourada remete ao padrão ouro de qualidade do leite materno.
Fonte:
SBP - https://www.sbp.com.br
MS – https://saude.gov.br
OPAS – https://www.paho.org/bra/
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