Pandemia deixa legados de resiliência humana




Por: Meyri Gomes


Sabemos que após esse período de quarentena viveremos novos tempos. As mudanças pós pandemia atingirão todos os aspectos sociais que conhecemos, seja a relação de trabalho, familiar, financeira e principalmente consigo mesmo. Especialistas afirmam que mudanças causam inseguranças e medos, mas são ótimas oportunidades no crescimento individual.


De acordo com Neuropsicopedagogo e Psicólogo, Augusto Vaz, a relação humana pós pandemia ganharão novos valores.

“Após pandemia muitas coisas serão repensadas. As empresas vão reformular suas formas de trabalho em Home Office, criando uma nova cultura trabalhista. No ponto de vista positivo, isso pode trazer muitos benefícios no sentido que muitos empregos poderão ser criados dando autonomia ao trabalhador, mas também vejo que muitas pessoas ficarão desempregadas devido ao comportamento adotado durante a pandemia, e isso pode trazer muita crise para o indivíduo, daí a necessidade de cada pessoa trabalhar em si a adaptação e a resiliência”, destaca.

Augusto acrescenta que com a crise sanitária valores de solidariedade e empatia ficaram mais acentuados nas relações das pessoas. 

“ Vejo que muita gente parou para pensar e analisar a questão de sentir a empatia com o outro e isso tocou diretamente o repensar a própria empatia. Contudo, observei que as ações de solidariedades foram acentuadas, mas isso não implica necessariamente que as pessoas estão empáticas. Porque a empatia não precisa ter um evento específico para acontecer, ela é uma capacidade desenvolvida ao longo da vida”, pontua.

Ainda segundo o Neuropsicopedagogo, a pandemia deixa legados importantes nas relações humanas. 

“Uma das coisas que a pandemia nos desafiou como humanos foi a nossa capacidade de resiliência, ou seja, passar por situações adversa e sair fortalecido. Vejo nos relatos dos meus pacientes a resiliência sendo desenvolvida, como também a valorização de coisas que eles não davam tanta importância, como passar o tempo com a família, olhar a crise como uma possibilidade de crescimento. Entendendo a quarentena como um universo que abre um universo dentro de casa. E o mais importante , no meu ponto de vista, enxergar as pessoas que a gente coabitava, mas não vivia”, conclui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário