Por: Célia Rangel
Embora tenha-se criado muita polêmica em torno da vacina contra a Covid-19, com afirmações absurdas contrárias à imunização, a Ciência venceu e a vacinação segue pelo mundo todo. Em países como Israel, onde mais da metade da população já foi imunizada, os efeitos positivos são comemorados. A redução do número de internações em idosos após a vacinação é de mais de 60%. E a previsão é que, até o final deste mês de março, toda a população daquele país estará vacinada.
Outro bom exemplo vem dos Estados Unidos que também já começaram a colher os bons resultados. O número de americanos imunizados supera o de positivados para Covid-19, segundo levantamento do site Bloomberg Vaccine Tracker, divulgado no último dia 1º.
É preciso assimilar que a vacina é a única ferramenta capaz de conter a disseminação da doença e evitar mortes, oferecendo proteção individual e coletiva. A resistência à vacina traz risco para os que se negam a receber o imunizante, assim como para familiares e pessoas próximas.
Histórico
A vacinação contra a Covid-19 teve início no Reino Unido e a primeira pessoa imunizada foi Margaret Keenan, 90 anos, em 8 de dezembro de 2020, paciente do hospital Coventry, na Inglaterra. A idosa recebeu a vacina da Pfizer/BioNTech. O Reino Unido foi o país da Europa com maior número de óbitos (61.400). Desde o início da imunização, 344.902.644 doses já foram administradas, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
E, na corrida pela vida mundo afora, o Chile ultrapassou Israel tornando-se, na última terça-feira (9) o país com ritmo mais acelerado na administração da vacina (4.176.094 chilenos já foram vacinados), atingindo a média de 1,08 doses diárias por 100 habitantes, segundo cálculo divulgado pelo programa Our World In Data (Nosso Mundo em Dados), da Universidade de Oxford, Inglaterra), publicação digital voltada para divulgação de dados referentes à qualidade de vida no mundo. No panorama mundial de países que registram o maior percentual de doses por 100 pessoas, fora Chile e Israel que lideram o ranking, estão: Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, Estados Unidos, Sérvia, Malta, Barein, Hungria e Dinamarca.
Brasil
O ponta pé inicial da imunização no país aconteceu em 17 de março de 2021, no Hospital das Clínicas de São Paulo, onde a enfermeira Mônica Calazans, 54 anos, recebeu a primeira dose. A vacinação começou quando já havia sido registrado 210 mil óbitos. Na sexta-feira (12), 9.539.078 pessoas foram imunizadas (4,5% da população brasileira), conforme dados do consórcio de veículos de imprensa e, desse total, 3.467.045 brasileiros foram vacinados com as duas doses (1,64%).
Vacinação no país (os três primeiros estados com maior registro de imunizados)
O Amazonas registra o primeiro lugar com a primeira dose (338.434), representando 8,04% da população do Estado, e também com a segunda (100.525), equivalendo a 2,39% da população; em segundo lugar, encontra-se o Distrito Federal (169.719 pessoas receberam a primeira dose), correspondendo a 5,56% da população do Estado, e 65.765 inoculados com a segunda dose (2,15% da população); e o Mato Grosso Sul está posicionado em terceiro lugar apresentando 149.875 imunizados com a primeira dose (5,33%) da sua população, e 75.050 registros da segunda dose (2,67%) da população de todo o Estado, segundo informações atualizadas do mapa da vacinação.
Óbitos no país
Já são mais de 278 mil mortes no Brasil em decorrência da Covid-19, conforme informações divulgadas pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Ministério da Saúde (MS) no domingo (14).
Primeiras doses na Paraíba
A vacinação contra a Covid-19 começou no Estado no dia 19 de janeiro com a inoculação da primeira dose na enfermeira Marineide Rodrigues Gouveia Ferreira, 60 anos, que trabalha no Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa. As primeiras doses da vacina Coronavac foram recebidas com grande expectativa no Aeroporto Castro Pinto, no dia 18 de janeiro.
Ritmo da vacinação no Estado
Os dados mais recentes da imunização na Paraíba apontam para 241.405 vacinas aplicadas, sendo 182.530 correspondentes à primeira dose. Já com relação à segunda, os números chegam a 58.875. Essas informações correspondem aos registros referentes a sexta-feira (12).
Número de casos e óbitos
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) no domingo (14), 238.569 casos da doença foram confirmados e 4.933 mortes registradas. Ainda de acordo com a SES, em todos os municípios paraibanos (223) há registro de pessoas contaminadas pelo Coranavírus e em 207 existe confirmação de mortes.
Dados de João Pessoa, Campina Grande e Patos
A Capital paraibana lidera a lista das cidades com maior número de casos e mortes. João Pessoa registra 64.124 pessoas com a doença e 1.595 óbitos, seguida por Campina Grande, 21.959 casos e 609 óbitos e, em terceiro lugar, está a cidade de Patos, com 9.390 casos e 152 mortes. Já a cidade com o menor número de habitantes contaminados é Cacimba de Areia (231) e uma morte, de acordo com a SES.
Postos de vacinação
- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), no bairro de Jaguaribe;
- Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em Tambauzinho, atendendo das 9h às 15h. Nesse posto, também está sendo aplicada a segunda dose da vacina no mesmo horário acima mencionado;
- Sistema drive thru, (Manaíra Shopping e Mangabeira Shopping), atendendo das 9h às 16h.
Quando o Brasil começará a sentir os efeitos positivos da vacina?
Ainda é muito cedo para prever, pois depende de fatores como aceleração do ritmo da vacinação, que é lento, além da cobertura total de idosos com mais de 60 anos, conforme esclarecem especialistas.
Conscientização:
Estamos vivendo um momento difícil, principalmente no Brasil, onde a contaminação e as mortes crescem aceleradamente. É importante conscientizar-se sobre a importância da vacinação. Não se permita ser norteado pela desinformação.
Fontes:
- OMS
- Our World In Data
- Consórcio de veículos de imprensa
- MS
- Conass
- SES
- Bloomberg Vaccine Tracke
Matéria esclarecedora e na certeza que o resultado para que esta fase passe é de responsabilidade de cada um de nós. Vamos fazer nossa parte . Parabéns pelo artigo,
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