Meditação, o equilíbrio da saúde



 Por Meyri Gomes

“Conheci a prática da meditação na quarentena. Observei o aumento da minha ansiedade, devido à situação de confinamento. Pesquisei em alguns sites sobre o assunto e fiquei muito impressionada com os efeitos benéficos da atividade. Comecei a praticar. Há três meses, faço regulamente cinco a dez minutos de meditação. Percebo melhoria significativa no meu nível de ansiedade. Estou mais feliz e equilibrada”, relata, Ana Carla, advogada.
Dentre os benefícios à saúde, a meditação contribui no controle da pressão arterial, na redução da produção dos hormônios do estresse: cortisol e adrenalina, em contrapartida aumenta o estimulo das endorfinas, neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar, que têm o efeito de um analgésico natural, auxiliando na prevenção de doenças cardiovasculares como o acidente vascular cerebral (AVC), e outros.
Segundo a Yogaterapeuta Mila Lakshmi, a Ciência considera a meditação como essencial para o equilibro da saúde. “Já é comprovado por estudos científicos que. por meio dessa técnica, regiões do cérebro são estimuladas, criando mais ligações neurais. Contribuindo na construção de uma mente mais focada e com maior poder de discernimento. Consequentemente, o equilíbrio da mente traz mais estabilidades hormonais e físicas e, assim, a saúde é beneficiada” explica.

Ainda segundo Mila Lakshmi, a meditação pode ser praticada por todos, de crianças a idosos. Contudo, para a criação do hábito, recomenda-se começar com um tempo de atividade de cinco a dez minutos diários.
“Todas as faixas etárias podem fazer a meditação, inclusive pessoas acamadas também. Há um leque de possibilidades e técnicas que ajudam e são direcionadas a cada especificidade. A meditação é um exercício de treinamento da mente e, pouco a pouco,   você vai alcançando os benefícios. Não adianta de imediato ficar uma hora meditando. Não é assim! Comece aos poucos, cinco, dez, vinte minutos e logo estará meditando por uma hora ou mais” frisa.
 Tipos de meditação para o estresse

 Mindfulness - O termo significa atenção plena. Através desse tipo de treinamento, aprendemos a perceber pensamentos, sensações corporais e emoções no momento que ocorrem, sem reagir de maneira automática ou habitual.

Meditação Transcendental -  Nesse tipo de meditação, você ensina a mente a mergulhar no campo transcendental.

Raja Yoga - Técnica pautada no autoconhecimento. O principal objetivo é a compreensão de quem você é e qual é o seu estado original.

Meditação Vipassana -  Tem origem no Budismo indiano e visa, também, o autoconhecimento, auto-observação e busca profunda da interconexão entre mente e corpo.

 
Curiosidade:

 As primeiras referências escritas da prática da meditação remetem aos Vedas Hinduístas, textos sagrados antigos do Hinduísmo. Outras formas surgiram associadas ao Confucionismo e Taoísmo, na China, assim como ao Hinduísmo, Jainismo e Budismo, no Nepal e Índia. No terceiro século depois de Cristo, Plotino havia estabelecido técnicas para a meditação. Já a meditação cristã, teve origem no Século VI e foi definida pelo monge Guigo II, Século XII, com os termos "leitura, reflexão, oração e contemplação.
 
Fontes:
Site: Viva Bem
Canal Youtube: Yoga para Você

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